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A temperança

Foto do escritor: Hannah SolHannah Sol

Atualizado: 13 de dez. de 2020

Se tem uma coisa que eu me bato é quando me pedem "CALMA" - eu ouvi da temperança muito disso. "O momento certo para tudo existe" - só que eu com ascendente em áries não consigo deixar para amanhã o que eu posso resolver hoje!

A temperança no baralho fala de flexibilidade - quando eu quero chutar o balde aparece quem? TEMPERANÇA!

Como se meu guia falasse: DIZ À ELA QUE NÃO, QUE FIQUE CALMA E ESPERE.



A Temperança traz a conexão com o mundo espiritual, principalmente com os anjos que são mensageiros divinos que transitam entre os mundos dos vivos e dos seres superiores. A água que flui de um vaso para o outro é o símbolo do fluxo da vida e do movimento que vive a espiritualidade do homem.

Razão, emoção, espírito… Os três elementos ponderados e equilibrados em uma pirâmide revelam o que você deverá alcançar nos próximos tempos de sua vida. A carta A Temperança no Tarot demonstra os pontos em que esses elementos são afetados pela energia da carta.


Se você perceber bem a carta da temperança faz uma alusão a fluidez - a água sendo despejada de um lugar a outro tal qual como o signo de aquário. É uma carta de paciência.


A água sempre fez uma ligação com profundidade, o lado emocional. Sempre as cartas mostram a figura e o semblante pacifico de mulheres que parece que chegaram ao ápice da sabedoria - ao invés de discutir e queimar, elas sempre usam daquilo que eles administrar bem.


Infelizmente é uma carta que fala de tempo - a espera divina. É o fazer algo que em prol disso não custe o beneficio da dúvida - que duvida é uma palavra que não entra na temperança. Se você perceber a carta que fala de duvida é a lua, a temperança já passou pela alquimia, já dominou seus instintos agressivos e só pede: CALMA!

No amor ela fala de novas alianças, para desempregados fala em apostar em si, como carta ativa em jogada individual diz que você é influenciável e precisa tomar posse e dizer aquilo que acha e pronto.

É preciso de equilíbrio para tudo, e para alcançar o que se quer, é preciso ir com calma porque dentro dessa calma tem o percurso e cada fator precisa ser analisado. Por ser uma carta de paciência, ela te dá uma parada, uma meio estagnação nas coisas porque é necessário enxergar o que pode vir pela frente e saber lidar a altura com algo.

Se você planeja algo, e a temperança saí é para ter calma.


Tolerância, paciência, praticidade, felicidade. Aceitação dos acontecimentos, flexibilidade para adaptar-se às circunstâncias. Educação, trato social. Caráter elástico para enfrentar as transformações. Temperamento descuidado.

Mental: Espírito de conciliação, ausência de paixões no julgamento; dá o sentido profundo às coisas, na medida em que representa um princípio eterno de moderação. Exclui a rigidez, o emperramento. Corresponde à disposição de flexibilidade e de maleabilidade.

Emocional: Os seres se reconhecem e se encontram por suas afinidades. Sob a influência desta carta são felizes, mas não evoluem e não conseguirão se livrar um do outro.

Físico: Conciliação nos negócios, atividades e empreendimentos. Dá estímulo para pesar os prós e contras, encontrar a maneira de estabelecer um compromisso, mas sem preocupações se o empreendimento será ou não coroado de êxito. Reflexão, decisão que não pode ser tomada de imediato. Do ponto de vista da saúde: enfermidade difícil de curar, porque se alimenta de si mesma.

Desafios e sombra: Desordem, discordâncias. Indiferença. Falta de personalidade, passividade. Inconstância, humor irregular, desequilíbrio. Tendência a se deixar levar pela corrente, submissão à moda e aos preconceitos. Resultados não conformes às aspirações. Derramamento, saída, fluxo involuntário. As coisas seguem o seu curso.

A mulher que derrama líquido é uma alegoria muito comum durante a Idade Média para representar a virtude da temperança, supunha-se que misturava água no vinho para diminuir os seus efeitos.


Curiosamente, a mesma imagem serviu durante os primeiros séculos do cristianismo para ilustrar o contrário: o milagre das bodas de Caná, onde – por ordem de Jesus – a água se transforma em vinho. Com outros significados pode ser encontrada nos versos de Horácio: “O cântaro reterá por longo tempo o perfume que o encheu pela primeira vez”. Mistura de anjo e mulher, A Temperança evocou sempre, para os investigadores do Tarô, o mito do hermafrodita. Tema recorrente e vastíssimo, por um de seus aspectos – que é o que aqui interessa – a androginia tem sido considerada desde tempos antigos como premonição feliz. Isto faz da Temperança uma carta amável, do ponto de vista adivinhatório, cuja presença alivia a densidade do oráculo. Arcano de reunião, e portanto de equilíbrio – a coniunctio oppositorum, em sua fase anterior à bissexualidade – onde o derramar do líquido já foi interpretado como metáfora das transformações: a passagem do espiritual ao físico, do sentimento à razão.


Do ponto de vista astrológico está em paralelo com as representações aquarianas, que por sua vez guardam correspondência com o simbolismo de Indra, divindade hindu da purificação.


A androginia da Temperança ao quinto ternário do Tarô, é relacionado ao que provém da morte assexuada (XIII) e culmina no Diabo bissexual (XV). É preciso assinalar também sua localização como último termo do segundo setenário, que corresponde à Alma ou psique, plano da personalidade fluente, flexível e instável na natureza, relacionada às águas em quase todas as teofanias, assim como o Espírito é associado à luz (fogo, ar) e o Corpo à terra. O derramamento entre vasos gêmeos e opostos levam, por outro lado, as especulações sobre os prodígios terapêuticos: o Arcano XIIII é claramente o curador, o agente reparador e reconstituinte, aquele que verte harmonia universal sobre o desequilíbrio individual. Como o Eremita, lembra os médicos, curandeiros e charlatães; mais ainda, lembra conselheiros, confessores e terapeutas.

A Temperança pode ser vista, ainda, no contexto do inesgotável simbolismo aquático, pois se refere à matéria unívoca (o oceano primordial), à corrente circulatória que mantém a vida (chuva, seiva, leite, sangue, sêmen), à mãe (meio aquoso no plano pré-natal) e às imersões como rito de morte e ressurreição (batismo).

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